domingo, 27 de novembro de 2011

Motivação para a prática desportiva - por Cláudia Corais

A motivação é “um dos processos de pensamento mais frequentemente estudados e úteis que intervêm na aprendizagem dos alunos”(Lee e Solmon, 1992 cit. por Carreiro da Costa, 1998:7).
O desporto valoriza socialmente o homem, proporciona uma melhoria do seu autoconceito, e a aprendizagem de uma modalidade desportiva constitui uma das mais significantes experiências que o ser humano pode viver com o seu próprio corpo. O desporto pode ser algo de muito benéfico na vida de qualquer ser humano, ajudando-o na sua educação e na sua formação pessoal. Numa sociedade cada vez mais exigente em que tudo também parece fácil de obter, os intervenientes do contexto desportivo têm de tomar consciência e preocupar-se com a falta de atividade física e desportiva dos nossos jovens no seu dia-a-dia, como também do seu abandono precoce.
O abandono precoce surge porquê? Pela desilusão da modalidade e do desporto? Pela pressão exterior dos pais e dos técnicos? Pelo trabalho árduo? Por uma especialização demasiada precoce? Por outros desafios ou outros interesses que surgem na vida dos jovens? A estas questões podemos contrapor que a motivação tudo pode vencer, porém a motivação de que falamos tem de ser intrínseca.
Uma das principais características das sociedades atuais, é o modo como os adultos, na sua generalidade, procuram que os jovens se envolvam de uma forma regular e sistemática em atividades de natureza desportiva, tanto no âmbito do seu processo educativo mais formal, a escola, como fora dele. Motivar as crianças não é um mero processo de aplicação de teorias, com técnicas mais ou menos lúdicas. Trata-se de conhecer os porquês e os factores mais importantes que influenciam os níveis de motivação dos jovens, para que o professor/treinador recorra a técnicas susceptíveis de influenciar a persistência dos indivíduos nas actividades e a intensidade com que se lhes dedicam, já que na maior parte dos casos, o comportamento inicial de escolha das atividades, escapa por completo ao controlo técnico.
A palavra desporto tem um significado muito mais vasto, o que faz com que tenha várias vertentes. Devemos dar relevância à contribuição deste para melhorar e preservar a saúde de todos os cidadãos, ao proporcionar uma ocupação saudável dos tempos livres, de forma a compensar as dificuldades da vida quotidiana. Para além de tudo isto, o desporto educa o homem na conquista do esforço, do empenho, do sacrifício, da generosidade, da busca de valores mais elevados, da superação de limites, da aposta numa vida pautada por valores e objectivos. Nos dias de hoje parece indiscutível o contributo do desporto regular no bem-estar físico, psíquico e social das populações, através da criação de hábitos de um estilo de vida activo.
A Educação Física faz parte de um período crítico do percurso educacional das crianças e jovens, dado que pode promover o seu futuro envolvimento desportivo e decisões acerca da sua participação em atividades físicas futuras. É lógico assumir que os programas de atividade físicos na escola terão consequências positivas quando as crianças estão motivadas para participar na Educação Física e dela obtêm efeitos positivos a nível físico, social, cognitivo e afetivo, como resultado dessa participação.

Inquérito alargado aos comportamentos dos Pais

O meu nome é Maryse Guedes. Sou detentora do Mestrado Integrado em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e encontro-me a desenvolver um projecto de investigação, enquadrado no Programa Inter-Universitário de Doutoramento em Psicologia Clínica - Temática Psicologia da Família e Intervenção Familiar (Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra) que beneficia do apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e da orientação científica da Professora Doutora Maria Cristina Canavarro (Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra).
No contexto deste projecto de investigação, estamos interessadas em melhor compreender as razões favoráveis e desfavoráveis a tornar-se mãe/pai, actualmente percepcionadas pelos adultos portugueses. Para esse efeito, desenvolvemos uma versão experimental da Escala de Motivações para a Parentalidade (EMP; Guedes, Carvalho, Pires, & Canavarro, 2011). Neste momento, necessitamos da participação de um vasto número de mães e pais portugueses, por forma a refinar esta versão experimental da escala e a constituir uma versão final, com os itens que revelem melhores características psicométricas.
Nesse sentido, gostaria de solicitar a colaboração dos pais e mães da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB2/3 de Real para participar e divulgar este trabalho. A escala de resposta encontra-se disponível através do seguinte link:


https://spreadsheets.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dDc0YmRZNnN4eUdSVjNQQzE5dk5adFE6MQ



Os dados serão tratados colectivamente, de forma a garantir, o anonimato dos participantes e total confidencialidade dos dados por eles fornecidos. Estes dados serão utilizados somente para fins de investigação.
Todas as participações são verdadeiramente fundamentais para o desenvolvimento deste trabalho, assim como a sua divulgação por contactos, amigos e familiares.
Desde já, agradeço a todas/todos aquelas/aqueles que tenham a amabilidade e generosidade de despender um pouco do seu tempo para colaborar e divulgar a presente investigação.